Mundo National Geographic
A arte de esculpir camafeus
Estas jóias diminutas, requintadamente talhadas na Grécia Antiga, na Roma Imperial ou no Renascimento, revelam todo um universo mitológico e cortesão. Uma das melhores colecções está guardada em Nápoles.
Actualizado a
1 / 11
Ménade dançante Calcedónia 1,9 x 2,6 centímetros Atribuído a Sóstrato, Grécia Cerca de 40-30 a.C.
2 / 11
Hipólito, um companheiro de caça, Fedra e a ama Ágata sardónica 4,1 x 2,9 centímetros Ásia Menor Século I a.C.
3 / 11
Zéfiro e divindade marinha Calcedónia 3,1 x 3,8 centímetros Renascimento, segunda metade do século XVI.
4 / 11
Héracles vencido por Eros Calcedónia 1,9 x 2,4 centímetros Atribuído a Sóstrato, Grécia Século I a.C.
5 / 11
Taça Farnese, com 20 centímetros diâmetro, produzida na oficina da costa dos Ptolomeus, Alexandria. Finais do séc. II a.C. ou final do séc. I a.C.
6 / 11
Busto do imperador Galba, em ágata sardónica. Idade moderna, séculos XV-XVII
7 / 11
Zéfiro e a divindade marinha. Renascimento, segunda metade do séc. XVI.
8 / 11
Cabeça feminina. Não datável.
9 / 11
Cabeça de medusa, ágata sardónica sobre pasta vítrea. Idade moderna, séculos. XV-XVII.
10 / 11
Pã e a divindade marinha. Idade moderna, séc. XV-XVII.
11 / 11
Marco Rufo precipita-se para as chamas. Renascimento, séculoXVI.
Os camafeus são jóias que se produzem esculpindo em relevo pedras duras estratificadas, como a ágata, o ónix, a ametista ou a cornalina. Podemos admirá-los no Museu Britânico de Londres ou no Hermitage de São Petersburgo, mas nenhuma colecção do mundo pode competir com a do Museu Arqueológico Nacional de Nápoles. Em duas das suas numerosas salas, salienta-se uma história que os peritos se esforçam por decifrar: uma história monumental escrita com objectos minúsculos.