A fotografia
Esta imagem da silhueta de Andy Lewis contra a Lua cheia exigiu quatro meses de preparação. “Mesmo com a melhor tecnologia disponível, tudo se resumia a ir lá, observar e ver o que se alinhava”, diz o fotógrafo Renan Ozturk. Para conseguir o enquadramento de Lewis na slackline (um cabo suspenso no ar), o fotógrafo colocou a câmara a cerca de dois quilómetros de distância. Quando o tempo, o indivíduo e a Lua se alinharam, “tivemos uma janela de 30 segundos para capturar o momento”.
Visão nocturna
É um privilégio poder avistar o céu estrelado sem poluição luminosa e esse objectivo tem norteado muitos processos de classificação de regiões Dark Sky, como já aconteceu em Portugal. Nos Parques Nacionais dos Arcos e Canyonlands e no Parque Estadual Dead Horse Point, os visitantes conseguem ver milhares de estrelas a olho nu, ao passo que, numa grande cidade, só conseguirão avistar algumas dezenas. Para ajudar a manter essas visões estelares, Moab reforçou as leis contra a poluição luminosa.
Movimento diurno
Cercado por terras públicas com dunas de areia jurássicas transformadas em penhascos e pináculos castanho-alaranjados, Moab atrai aventureiros e naturalistas que querem interagir com a natureza. As actividades físicas disponíveis vão das mais elementares (rafting, ciclismo, caminhadas) aos desportos extremos como equilibrismo, o BASE jumping com pára-quedas ou os wingsuits. As áreas protegidas da região também tomaram medidas para tornar as áreas ao ar livre mais acessíveis para pessoas com deficiência.
“Quanto mais tempo passamos nos desfiladeiros do deserto, mais sentimos a presença dos antigos povos.” — Renan Ozturk
Os números
30
Comprimento aprox., em metros, do cabo que se vê na imagem
+ 300
Idade das rochas mais antigas, em milhões de anos , no parque Nacional Canyonlands
+ 2.000
Número de arcos no parque Nacional dos Arcos