Rae Wynn-Grant rastreia ursos e promove a diversidade na natureza e na ciência e quer que as pessoas saibam que os ursos não são más notícias.

A exploradora da National Geographic concentra-se em formas de eliminar as interacções negativas entre estes carismáticos carnívoros e os seres humanos que vivem perto do habitat dos ursos. Analisando dados recolhidos meticulosamente, ela fornece às comunidades informações sobre os locais onde se encontram ursos, para onde estão a deslocar-se e as formas como os habitantes locais se podem proteger.

No seu trabalho como ecologista de vida selvagem, Rae também rastreou leões na Tanzânia e monitorizou lémures-de-cauda-anelada em Madagáscar. À medida que a carreira progredia, Wynn-Grant concentrou o seu trabalho na defesa da necessidade da diversidade na natureza e nas ciências. Ela era a única negra entre os seus colegas académicos quando começou a estudar ecologia de vida selvagem. A falta de diversidade tornou-se mais óbvia à medida que avançava no seu campo de trabalho.

Com o tempo, descobriu que o seu sucesso inspirara uma nova geração de futuros ecologistas não-brancos. “Sinto-me mais esperançosa com o futuro”, diz . “O futuro da vida selvagem, o futuro do ambiente, o futuro da equidade, da justiça e das oportunidades, porque vejo cada vez mais pessoas de cor a surgirem nesses espaços onde eu costumava ser a única.”