Ressonâncias magnéticas efectuadas em fetos humanos in utero (aqui, com 27 a 29 semanas de gestação)—mostram o desenvolvimento do cérebro e outros órgãos.
O diagnóstico in utero está ainda num horizonte distante, explica a neurocientista Moriah Thomason, cujo trabalho de investigação visa resolver alguns dos mistérios do cérebro fetal. Ela e a sua equipa usam tecnologia de ressonância magnética para verificar o crescimento do cérebro dos fetos e mapear a conectividade neuronal, criando um inovador instantâneo que detecta o funcionamento do órgão.
O estudo do autismo avança rapidamente.
Os investigadores focam-se em casos onde há risco de parto prematuro porque “sabemos que as crianças prematuras têm maior risco de atrasos no desenvolvimento”, diz Thomason. Esses atrasos são muitas vezes atribuídos ao stress ou à falta de oxigénio durante o parto. Este novo trabalho sugere que o problema pode começar no útero, possivelmente com uma infecção não detectada.
A melhor compreensão da questão demorará, mas o estudo do autismo avança rapidamente. Afinal, as próprias ecografias tornaram-se procedimentos de rotina há escassas décadas.