Os relógios Oyster Perpetual têm acompanhado estes indivíduos até ao pico das montanhas mais altas e às profundezas do oceano, servindo como instrumentos fiáveis e precisos. Por sua vez, essas expedições pioneiras revelaram-se um laboratório a céu aberto perfeito para a marca testar e desenvolver os seus relógios.

Naturalmente, este envolvimento na exploração levou a Rolex a estabelecer, em 1954, uma parceria com a National Geographic Society. Há mais de 130 anos, a National Geographic Society tem apoiado pessoas audazes e ideias transformadoras, dando um precioso contributo para a exploração, a ciência e a conservação. A revista a que a organização empresta o seu nome, a National Geographic, tem publicado artigos sobre estas iniciativas. Um desses artigos descreveu, em 1954, a histórica ascensão de Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay ao pico mais alto do mundo, o Evereste. A Rolex também fez parte desta aventura épica, tendo colocado relógios à disposição da expedição. 

Com o passar dos anos, este espírito comum de descoberta tem unido a Rolex e a National Geographic no seu apoio a exploradores de novos mundos. Ambas as organizações participaram, por exemplo, em duas expedições distintas ao ponto mais profundo dos oceanos, a Fossa das Marianas, situada no Pacífico.

A primeira teve lugar em 1960, quando o batiscafo Trieste, pilotado por Jacques Piccard e Don Walsh, levou um relógio Oyster experimental, o Deep Sea Special, fixado na superfície externa do casco, no seu mergulho até à profundidade recorde de 10 916 metros. O relógio retornou à superfície em perfeito estado de funcionamento.

Em 2012, volvidos 52 anos, o cineasta e Embaixador Rolex James Cameron realizou um mergulho a solo a bordo do DEEPSEA CHALLENGER, levando um relógio de mergulho experimental, o Rolex Deepsea Challenge, fixado no seu braço manipulador robótico. O relógio, estanque até aos 12 000 metros, resistiu a mais de 12 toneladas de pressão sobre o seu vidro, manteve uma contagem perfeita do tempo e emergiu à superfície intacto. A Rolex e a National Geographic Society consolidaram oficialmente a sua parceria em 2017, de modo a promover a exploração, aliada à preservação do planeta. 

james cameron
Em 2012, o diretor e explorador James Cameron realizou um mergulho solo recorde na Fossa das Marianas.

A Rolex e a National Geographic estão a planear uma exploração com a duração de cinco anos nos ambientes mais extremos do planeta, as Perpetual Planet Extreme Expeditions. A parceria beneficiará da perícia de cientistas de renome mundial e de tecnologias de ponta para revelar novas perspetivas sobre o impacto das alterações climáticas nos sistemas indispensáveis à vida na Terra, sendo eles as mantas de gelo das montanhas, as florestas tropicais que formam o pulmão do planeta e os oceanos, cuja principal função é regular o nosso clima. 

A equipa da expedição ao Evereste, liderada pela National Geographic em conjunto com a Universidade de Tribhuvan, tem como objetivo aprofundar o conhecimento dos impactos das alterações climáticas sobre o Hindu Kush-Himalaia, cujo estado crítico tem afetado 1000 milhões de pessoas que dependem da água desses glaciares. Estas informações, juntamente com um conjunto de dados adicionais sobre o abastecimento e o consumo de água na região, constituirão a base de um novo índice para monitorizar a saúde do sistema de água do Himalaia e tomar medidas de preservação. Falando acerca da iniciativa, o presidente e diretor executivo da National Geographic Society, Tracy R. Wolstencroft, afirmou: “Juntamente com os nossos parceiros da Rolex, iremos aproveitar o poder da ciência, da exploração e da comunicação para revelar informações cruciais sobre o nosso mundo em constante mudança, desenvolver o conhecimento e reforçar soluções que contribuam para o equilíbrio do planeta.”

Há quase um século que a Rolex apoia exploradores pioneiros, ampliando os limites do esforço humano. Através da campanha Perpetual Planet, lançada em 2019, a Rolex assumiu o compromisso de apoiar a longo prazo os exploradores na sua missão de proteger o meio ambiente. Para já, este compromisso centra-se nos Rolex Awards for Enterprise e nas parcerias com a National Geographic Society e a iniciativa Mission Blue de Sylvia Earle. Mas isto é apenas o início.

sylvia earle
A bióloga marinha de renome internacional, Sylvia Earle é uma pioneira na exploração submarina por mais de quarenta anos.
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