Das cerca de 18 mil novas espécies descobertas por ano, algumas adquirem uma certa celebridade.
Há uma mosca australiana rara que tem o nome de Scaptia beyonceae e uma rã do Equador chama-se Hyloscirtus princecharlesi.
Os cientistas atribuem, formalmente, nomes às espécies desde o século XVIII quando o biólogo sueco Lineu criou as bases da classificação taxonómica.
O seu sistema de nomenclatura binominal, ainda em uso, identifica cada organismo distinto usando um nome composto: o género ou grupo seguido do nome da espécie.
Hoje, os nomes das espécies animais seguem as directrizes estabelecidas pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica.
O autor da descoberta tem liberdade para atribuir o nome e alguns cientistas inspiram-se em personalidades famosas.
O baptismo de uma espécie com o nome de uma celebridade pode beneficiar essa espécie ou um habitat em risco chamando a atenção.
A escolha do nome também pode ser uma forma de a comunidade científica mostrar apreço.
O entomólogo alemão Peter Jäger reconhece que “a sua” aranha H. davidbowie foi uma espécie de tributo.