elefantes

Foi este o dilema enfrentado por Jasper Doest no ano passado, quando esteve no Gabão numa repor tagem sobre os efeitos das mudanças climáticas nos elefantes da floresta. Jasper tinha de encontrar uma forma de capturar imagens dos paquidermes sem os assustar e afastar da sua fonte de alimento. Recorreu ao engenheiro de fotografia da National Geographic, Tom O’Brien, que projecta e constrói soluções para todo o tipo de obstáculos que surgem no trabalho de campo.

Nesta missão, isso significava desenvolver uma armadilha fotográfica extraordinariamente forte que não perturbasse os elefantes ou as árvores da área protegida e produzir várias cópias em simultâneo.

1. Caixas de armadilhas fotográficas. Para suportar as pancadas dos elefantes, O’Brien construiu recipientes de aço à prova de chuva que pesavam 15kg quando estavam “totalmente carregados”.

2. Cintas com roquete. Em vez de parafusos, que poderiam danificar as árvores, foram utilizadas cintas para prender as armadilhas.

3. Flashes sem fios. Os flashes de infravermelhos iluminavam os elefantes sem os assustar.

4. Sensores de movimento. Projectam um feixe de luz infravermelha. Ao quebrar o feixe, o animal acciona a câmara que dispara e capta uma fotografia.

5. Cabeças de rótula Ligam o flash a um sistema de tripé.

6. Câmaras de movimento. Estes itens ajudaram a monitorizar as armadilhas fotográficas personalizadas, mas foram “esmagadas e destruídas”, diz O’Brien.

7. Sensores infravermelhos passivos. Detectada a energia infravermelha emitida pelo animal, faziam disparar o obturador da câmara.

8. Baterias. Sessenta baterias de lítio alimentaram as armadilhas e os flashes.

9. Suportes. Soldaram-se suportes para as armadilhas. O peso total do equipamento era de 500kg.