Em 2012, 43 serpentes de dez encantadores de Deli receberam implantes com microchips de identificação. Os funcionários governamentais esperam que o procedimento os ajude a saber quem é dono de cada serpente, mas os encantadores crêem que a medida é injusta.
Segundo uma lei de 1972, até as serpentes com chips são ilegais, argumenta Kartick Satyanarayan, da organização Wildlife SOS. Kartick gostaria que, em vez de retirarem os dentes e maltratarem as serpentes, os encantadores usassem o seu talento em trabalhos de conservação. O herpetólogo Romulus Whitaker concorda, mas interroga-se sobre a mudança generalizada.
O encantamento de serpentes extinguiu-se na Índia urbana, mas nas regiões rurais, ainda imersas em superstição, “não vai desaparecer nos próximos cem anos”, prevê.