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Animais peritos em armazenamento
Ao inspirar-se em espécies animais, Alice especulou que nos seriam mais úteis algumas das suas características.
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Ele faz o trabalho duro. Nos casais de cavalos-marinhos, a fêmea deposita os ovos no macho, que os mantém num compartimento frontal. Após 14 a 28 dias, ele dá à luz a 1.500 alevinos num parto aquático.
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Um dos mais pequenos membros da família dos esquilos, a tâmia-oriental-americana pode encher as bochechas com comida até estas ficarem quase tão grandes como o seu corpo. Para sobreviver no Inverno, alimenta-se da reserva que transportou para a toca desta forma.
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Armazenamento. Sob os antebraços, as lontras têm bolsas de pele solta. Ali podem manter a pedra favorita que utilizam para partir mariscos e guardar a comida que recolheram mas que querem comer mais tarde.
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Aconchegar até doer. Uma fêmea protege o seu ovo numa bolsa temporária formada por músculos abdominais contraídos. A cria permanece ali até os espinhos afiados do seu corpo se desenvolverem.
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Evoluir para a limpeza. À semelhança de fêmeas de outras espécies de marsupiais, o vombate tem uma bolsa onde os filhotes começam a vida. Esta bolsa na barriga abre-se para trás para que, ao escavarem não encham a bolsa nem e salpiquem a prole com sujidade.
A Antropóloga inglesa Alice Roberts ridicularizou tantas vezes as deficiências humanas em comparação com o reino animal que, em 2018, um colega lhe apresentou este desafio: redefinir o corpo, melhorando partes dele.
Ao inspirar-se em espécies animais, Alice especulou que nos seriam mais úteis algumas das suas características, incluindo a bolsa do marsupial. Não será tão cedo que se verá uma mãe a colocar o seu bebé numa bolsa, mas muitos animais têm usos vitais para as áreas de armazenamento existentes nos seus corpos.
Eis cinco deles.