Através de RNA de interferência (RNAi), os especialistas em genética anularam os genes que levam as batatas a ficar tocadas e a escurecer quando expostas ao ar, duas características que empurram para o lixo cerca de 30% dos tubérculos colhidos. As novas batatas também contêm menos 70% de um aminoácido que, se sujeito a altas temperaturas, se transforma num composto carcinogénico. Uma segunda versão deste tubérculo será resistente à doença responsável pela grande fome na Irlanda na década de 1840.
A empresa J.R. Simplot que a criou chama “Inata” à variedade, uma vez que ela não contém genes de outras espécies. Ainda assim, a cadeia McDonald’s já anunciou que não as utilizará nas suas ementas. O RNAi é “um procedimento de rotina no trabalho de investigação, mas o marketing sobre produtos geneticamente modificados é tóxico”, diz o biólogo Kent Bradford.

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