As auroras boreais e todo o complexo sistema meteorológico que as gera continuarão a maravilhar-nos nas latitudes elevadas e ocasionalmente nas latitudes mais temperadas, como as do nosso país. Continuarão a emergir em intervalos incertos, com fases de proeminência e outras de ausência prolongada.

Num artigo publicado em 2005 na revista “Solar Physics”, que aborda o contributo dos oficiais alemães Jacob Chrysostomo Praetorius e Henrik Schulze ( que registaram pelo menos 18 auroras boreais na região de Lisboa confirmadas entre 1781 e 1785, em 1789 e 1793), revela um comentário de Praetorius em 1793: “A Aurora outro dia taõ frequente naõ apareceo.” Tal como eles, resta-nos olhar para o céu nocturno e esperar por novo espectáculo celeste.

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