Estes cães utilizam primordialmente o faro, em oposição aos cães mais rápidos que caçam pela visão. O cão de Santo Huberto tem um nariz excepcionalmente poderoso que é há séculos utilizado para localizar pessoas desaparecidas e criminosos. A sua membrana olfactiva é, de acordo com algumas estimativas, 40 vezes maior do que a dos humanos. A pele facial pendurada, que inclui os beiços pendentes, a barbela, as orelhas caídas e a baba ajudam-no a “aspirar” moléculas de odor, diz a bióloga Lisa Harvey.

Cães de Santo Huberto experientes podem detectar um odor humano específico numa multidão, mas também se confundem. “Nem sempre distinguem gémeos idênticos”, diz Lisa, cuja pesquisa sugere que eles podem farejar qualquer característica relacionada com a genética do ser humano. O presidente da associação National Police Bloodhound, Doug Lowry, crê que o odor humano “é como uma impressão digital” para estes cães.

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