Uns dirigem-se ao tempo budista (originalmente dedicado ao deus hindu Vishnu) por motivos religiosos. Outros contemplam as famosas e complexas esculturas. Uma equipa de arqueólogos está concentrada numa atracção menos óbvia: seiscentas pinturas requintadas, aproximadamente do século XVI, obscurecidas pelo clima e pela erosão.
Para as examinar, o investigador de arte rupestre e director do estudo Noel Hidalgo Tan utiliza uma técnica que combina fotografia digital com análise informática. “Aquilo que antes se pensava ser uma mancha esbatida na parede pode afinal esconder dois elefantes ou uma orquestra khmer completa”, diz. A finalidade destas obras ainda não é evidente, mas investigações futuras poderão fornecer indícios sobre o passado do monumento. Talvez algumas peças tenham sido encomendadas por um rei.

Mais Sobre...
Actualidade