O que encontraram foi um esqueleto parcialmente coberto por formações de calcite. Na altura, os especialistas concluíram que seria um homem de Neandertal adulto que provavelmente caíra na caverna e ali morrera de fome. A queda repetitiva de gotas de água rica em mineral criou as esferas. Um novo estudo, porém, determinou que a cobertura de carbonato de cálcio começou a formar-se há 130 mil anos, pelo que a vítima terá forçosamente vivido antes disso. O DNA extraído de um osso do ombro confirmou a identificação original. “Este é o Neandertal mais antigo cujo DNA foi analisado”, diz David Caramelli, da Universidade de Florença. No futuro, talvez se consiga apurar de que modo este primo extinto dos primeiros seres humanos modernos está relacionado com outros da sua espécie.