Na imagem, esfinge grega realizada de mármore e datada de cerca do ano 540 a.C. (Museu da Acrópole, Atenas).
Personagem simbólica presente na escultura e nas representações cerâmicas gregas sobre o topo de uma coluna, a enigmática figura da esfinge – cabeça e peito de mulher, corpo de leão e asas de ave – é um ser entre dois mundos. Desta forma, a esfinge grega é uma protectora dos túmulos e dos espaços sagrados dos deuses.
Conta a lenda que a esfinge colocava às portas de Tebas um enigma de vida ou morte aos caminhantes. Quando perguntou a Édipo que animal caminhava sobre quatro patas de manhã, com duas ao entardecer e com três à noite, o herói respondeu que era o homem durante o seu crescimento de bebé, adulto e ancião. A sua vitória sobre a esfinge seria, contudo, o princípio do seu fim.