História
Ed Especial Cães e Gatos
A arte da azulejaria não ficou imune ao fascínio dos cães e dos gatos
A arte da azulejaria não ficou imune ao fascínio dos animais que mais perto convivem com o ser humano.
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O “Painel da Caça”, onde cavaleiros e cães partilham a alegria da caçada, é uma obra do século XVIII que deveria fazer parte da colecção de um dos vários conventos das imediações de Beja que foram desactivados. Hoje, encontra-se no Museu Regional de Beja – Museu Rainha Dona Leonor. Fotografia: António Cunha
O azulejo português é um jogo constante de temas canónicos e de opções menos óbvias. Mesmo as representações de cenas bíblicas, como este maravilhoso “Nascimento de São João Baptista” (1741), integrado na colecção do Convento da Conceição do Museu Regional de Beja – Museu Rainha Dona Leonor, apresenta uma divertida cumplicidade entre o autor e o público. Num canto, por baixo da mesa, repousando aparentemente alheio ao sofrimento dos humanos, um gato recorda o carácter mundano da existência. Fotografia: António Cunha
A partir do momento em que se libertou da convenção de expressar motivos geométricos ou florais e admitiu os temas profanos como possível objecto de representação, disseminaram-se por todo o país as representações de cenas laicas.
Pormenor da única representação conhecida de um gato em porcelana do século XVI. A taça foi encontrada numa escavação no Pátio José Pedreira junto do Castelo de São Jorge, em Lisboa, e estudada pelo arqueólogo José Pedro Henriques (Instituto de Arqueologia e Paleociências). Segunda metade do século XVI, reinado do imperador Jiajing (1522-1566). China. Jiangxi. Jingdezhen.