Derivado das palavras "alt" e "xolotl" em Nahuatl, uma língua ameríndia muito difundida na América do Norte, o seu nome significa monstro marinho. A salamandra faz parte da vida mexicana desde o tempo dos astecas, que documentaram a sua existência em vários códices.

Pode assumir muitas cores diferentes, raramente ultrapassa os 25 centímetros de comprimento e tem o aspecto de um girino gigante. Ao contrário da maioria dos anfíbios, não sofre metamorfose. É uma espécie neoténica, ou seja, pode atingir a maturidade sexual mantendo as suas características larvares. Com olhos pequenos e pele lisa, a Ambystoma mexicanum caracteriza-se por três pares de brânquias que saem da base da cabeça em direcção à cauda.

Esta salamandra invulgar, cuja população na natureza continua a diminuir, foi classificada como em vias de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em 2006.