Esta imagem, captada pela missão Copernicus Sentinel-1, mostra o rio Amazonas a serpentear através de um dos ecossistemas mais vitais do mundo: a floresta tropical amazónica na América do Sul. A fotografia foi processada de modo a mostrar massas de água, como o rio Amazonas, a azul.

O rio Amazonas começa a sua viagem nos Andes e serpenteia para leste, atravessando seis países da América do Sul, antes de desaguar no Oceano Atlântico, na costa nordeste do Brasil. O rio tem um comprimento de cerca de 6.400 quilómetros, o equivalente à distância entre as cidades de Nova Iorque e Roma.

Com uma largura que varia entre 1,6 e 10 quilómetros, mas que aumenta para 50 quilómetros durante a estação das chuvas, o Amazonas é considerado o rio mais largo do mundo. Com mais de 1.000 afluentes, é também o maior sistema de drenagem do mundo em termos de volume de caudal e de área da bacia. Como consequência do seu caudal em constante mudança, os leitos mais antigos do rio podem ser vistos como linhas finas à volta do rio principal no topo da imagem.

Um dos seus afluentes, o rio Javari, ou rio Yavari, é visível como uma linha azul mais fina que serpenteia pela floresta tropical. Corre ao longo de 870 quilómetros, desenhando a fronteira entre o Brasil e o Peru antes de se juntar ao rio Amazonas.

Na imagem, as cidades e áreas construídas são visíveis em ciano, por exemplo, as cidades de Tabatinga e Letícia, com dois aeroportos, são facilmente identificáveis na extrema direita. As cores amarela e laranja na imagem mostram a floresta amazónica circundante.