Em Castelo de Paiva, António Patrão, um antigo mineiro das minas do Pejão, tem por hobby “ir às pedras todos os domingos”. Recolhe materiais paleontológicos na bacia carbonífera do Douro, como este magnífico exemplar da impressão de uma planta com cerca de 300 milhões de anos, fotografado numa exposição na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O paleontólogo Artur Sá revela que o património geológico da região está a ser inventariado e avaliado, e a Câmara Municipal de Castelo de Paiva já decidiu elaborar um projecto para a criação de um espaço museológico para estes materiais. Trezentos milhões de anos depois, este fóssil de uma planta semelhante a um feto actual vai finalmente ser valorizado.