Prossegue Schmid: "Seguimos os rastos de uma serpente durante mais de cem metros,  através das dunas do deserto do Negev, em Israel. Por vezes, os nossos olhos focavam-se directamente na areia para não perdermos o rasto. Chegámos mesmo a ver que ela tinha atravessado os rastos que nós próprios tínhamos deixado anteriormente."

E como termina este conto de areia? "Depois de algum tempo, encontrámos finalmente este espécime enterrado na areia para se colocar numa posição de emboscada, mesmo ao lado das pegadas de uma osga das dunas – Stenodactylus petrii – que se tinha virado na altura errada antes de se transformar numa refeição", conclui o fotógrafo.