Com cerca de 70 quilómetros de comprimento e 24 de largura, o Chiquita, na Argentina, é alimentado principalmente pelos rios Primero e Segundo, vindos do Sudoeste, e pelo rio Dulce, vindo do Norte. Embora estes rios desaguem no lago, não existe um escoadouro natural para o mar para toda a água que o alimenta, pelo que as únicas perdas de água ocorrem por evaporação, fazendo com que a massa de água seja o que se chama um lago endorreico.
Quando estes tipos de lagos têm uma grande extensão, são habitualmente designados por mar, com a qualificação de mar fechado ou mar interior para sublinhar que não estão ligados à massa de água principal que constitui os mares livres e os oceanos. Neste caso, a superfície do lago varia consideravelmente, atingindo uma superfície de 6.000 quilómetros quadrados na sua extensão máxima, e perdendo um terço dessa superfície durante o seu nível mínimo de água, ficando apenas com cerca de 2.000 quilómetros quadrados.
Várias pequenas ilhas adornam as suas águas, a mais importante das quais é El Médano. Na margem norte do lago também se podem observar grandes extensões de salinas. Por outro lado, sabe-se que mais de 25 espécies de aves se reproduzem ali, razão pela qual foi designado como Sítio Ramsar de Importância Internacional e é considerado uma das zonas húmidas mais importantes da Argentina devido à sua rica biodiversidade.