O projecto centrou-se nos cerca de 13.000 hectares da Reserva de Oak Ridge, onde se situam as instalações do Departamento de Energia e onde vivem várias espécies em vias de extinção, como a salamandra-de-quatro-dedos ⎯ Hemidactylium scutatum ⎯ retratada nesta fotografia.
Os cientistas identificaram tanto habitats como soluções simuladas, zonas-tampão de conservação ou bueiros de fundo aberto para permitir a passagem segura das salamandras e de outros animais selvagens. O que é inovador no estudo é o facto de as soluções apresentadas, ao mesmo tempo que aumentam a conectividade ecológica, proporcionarem poupanças consideráveis na remoção de barreiras em grande escala, reunindo interesses de conservação e de desenvolvimento humano.
"O desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental não têm de estar em desacordo", explica Evin Carter, do Laboratório Nacional de Oak Ridge. "A nossa abordagem de colaboração com gestores de projectos e engenheiros mostra que a gestão da vida selvagem pode ser parte integrante do planeamento do uso do solo sem criar custos ou atrasos indevidos", conclui o investigador.