Por toda a Índia, o fumo das lanternas de querosene junta-se à fuligem expelida por centrais electroprodutoras alimentadas a carvão, dando origem a ataques cardíacos e lesões pulmonares. 

A oportunidade de fugir ao calor abrasador da Índia é possivelmente o incentivo mais premente para alugar um sistema solar.

Shiv Kumar, um trabalhador de 20 anos de Madhotanda, ganha a vida recolhendo feno para agricultores, ganhando cerca de 2,20 euros nos dias em que trabalha. Por vezes, quando a comida escasseia, trabalha e recebe em troca de rações à base de cereais. Partilha com o pai e o irmão uma casa de betão, com duas divisões minúsculas mal ventiladas. “O candeeiro a querosene dava luz fraca e amarela e deprimia-me”, conta Shiv, enquanto se mantém ao alcance da brisa da ventoinha. “Mas esta é a melhor ventoinha que já vi.”

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