Não há uma fórmula simples para diversificar as nossas fontes alimentares, mas uma das estratégias será a utilização de velhas culturas, aproveitando a sua relação ideal de custo de produção e impacte ambiental.

Em 2050, 70% da humanidade viverá em cidades e será aí que se consumirão 80% dos alimentos produzidos no mundo. Como vamos alimentar tantas bocas num planeta com recursos finitos? E que ideias temos para sairmos vitoriosos deste desafio? Em várias regiões do mundo, incluindo Portugal, combate-se este problema em múltiplas frentes, recorrendo também à tecnologia.

A alimentação do futuro é o tema de capa da edição de Novembro, mas há outros motivos de interesse nas páginas da National Geographic deste mês. A saber:

  • Caracóis de Santa Maria: Como chegaram estes pequenos viajantes à ilha açoriana? Talvez agarrados a folhas secas sopradas pelo vento, entrelaçados nas penas de aves migratórias ou à boleia de materiais à deriva... ou talvez num misto das três hipóteses.
  • Eliminar o excesso de carbono da atmosfera como meta: Já não bastará reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para patamares pré-industriais para mitigar as alterações climáticas. Teremos também de eliminar uma grande quantidade de carbono, o que exigirá um esforço planetário absolutamente inédito na história da humanidade.
  • O som do gelo: Nos campos de gelo do Chile, os turistas descobrem que o silêncio majestoso dos glaciares é cada vez mais perturbado pelo estrondo da perda. É uma das regiões do planeta onde se sente mais o combate silencioso entre formas naturais milenares e a implacável mudança do padrão climático.
  • A meticulosa estratégia de caça das orcas: À medida que a Antárctida aquece, muitas plataformas de gelo desaparecem e as focas passam mais tempo em terra. Com inteligência, as orcas desenvolveram uma estratégia infalível de caça: sincronizam-se para gerar ondas que lançam as presas ao mar.
  • Poesia na plumagem: Um casal alemão de fotógrafos orientou toda a sua carreira para a documentação das expressões mais exuberantes da evolução, mas, mesmo assim, ficou maravilhado quando se debruçou sobre o extraordinário caso das penas e da sua potencial função.

Boas leituras!