Esta é a fotografia vencedora do prémio "Astronomy Photographer of the Year"

Organizado pelo Royal Observatory Greenwich, este certame continua a deliciar-nos com algumas das melhores fotografias de astronomia do mundo. Nesta galeria mostramos-lhe a imagem vencedora da edição de 2023 e outras que chegaram à "shortlist" – duas delas assinadas por fotógrafos portugueses.

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MARCEL DRECHSLER, XAVIER STROTTNER AND YANN SAINTY

Intitulada "Andromeda, Unexpected", esta é a fotografia vencedora na categoria principal. Da  autoria de Marcel Drechsler, Xavier Strottner e Yann Sainty, capta uma descoberta surpreendente: um enorme arco de plasma adjacente à galáxia de Andrómeda (M31). 

Héctor Rodríguez
Héctor Rodríguez

JORNALISTA E EDITOR DE CIÊNCIA E NATUREZA

A décima quinta edição do prémio Astronomy Photograper of the Year, organizado pelo Royal Observatory Greenwich, em associação com a BBC Sky at Night Magazine, já divulgou os seus vencedores.

Marcel Drechsler, Xavier Strottner e Yann Sainty são os autores de "Andromeda, Unexpected", a fotografia vencedora na categoria principal, que capta uma descoberta surpreendente: um enorme arco de plasma adjacente à galáxia de Andrómeda (M31), que seria a maior estrutura próxima de nós no Universo.

Esta imagem será exibida juntamente com as vencedoras de outras categorias a partir de amanhã, dia 16 de Setembro, no Museu Marítimo Nacional em Londres

As imagens finalistas de 2023, que abaixo recordamos, foram seleccionadas a partir de mais de 4.000 inscrições de fotógrafos amadores e profissionais de 64 países diferentes.

Uma intensa actividade solar captada num instante mágico; os rastos de centenas de estrelas por cima de um memorial de uma trincheira da Primeira Guerra Mundial em Vimy, no norte de França; a Via Láctea por cima de uma fábrica de processamento de diamantes abandonada na Namíbia; ou uma fotografia de Júpiter ladeado por duas das suas luas, Io e Europa, são apenas alguns dos poderosos finalistas da presente edição, apresentados nesta galeria.

Esta imagem mostra uma impressionante aurora boreal sobre o gigantesco relógio de sol de Arctic Henge, inspirado na mitologia nórdica. O Henge situa-se em Raufarhöfn, uma das cidades mais setentrionais da Islândia.

DANIEL VIÑÉ GARCIA / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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1. Arctic Gates

Fotografia finalista na categoria: Auroras

(Arctic Henge, Raufarhöfn, Islândia)

Esta imagem mostra uma impressionante aurora boreal sobre o gigantesco relógio de sol de Arctic Henge, inspirado na mitologia nórdica. O Henge situa-se em Raufarhöfn, uma das cidades mais setentrionais da Islândia.

Sony Alpha 7RIII; Céu: 12 mm f/2.8, ISO 2000, exposição de 2.5 segundos; Primeiro plano: f/16, ISO 400, de 3 x 4 segundos

Esta fotografia combina vários objectos celestes. A imagem é dominada pela Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), uma galáxia anã irregular a cerca de 200.000 anos-luz da Via Láctea. 47 Tucanae, na parte superior da imagem, e NGC 362, à esquerda da Pequena Nuvem de Magalhães, estão muito mais perto da Terra e não estão relacionadas com a SMC.

JONATHAN LODGE / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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2. Galaxies Nebulae of the small Magellanic Cloud

Fotografia finalista na categoria: Galáxias

(Heaven’s Mirror Observatory, Yass Valley, Nova Gales do Sul, Austrália)

Esta fotografia combina vários objectos celestes. A imagem é dominada pela Pequena Nuvem de Magalhães (SMC), uma galáxia anã irregular a cerca de 200.000 anos-luz da Via Láctea. 47 Tucanae, na parte superior da imagem, e NGC 362, à esquerda da Pequena Nuvem de Magalhães, estão muito mais perto da Terra e não estão relacionadas com a SMC.

Telescópio Takahashi FSQ-106ED (com redutor focal de 0,73 x), filtro Astrodon SHOLRGB 2GEN, objectiva Paramount MX+, câmara FLI ProLine 16803, 382 mm f/3,6, integração total de 29 horas

Esta fotografia capta uma proeminência solar numa extremidad do Sol. O fotógrafo realçou esta actividade solar quotidiana através de um processamento cuidadoso.

RAFAEL SCHMALL / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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3. Our Sun Grazing Mammoths

Fotografia finalista na categoria: O Nosso Sol

(Parque das Estrelas Zselic, Zselickisfalud, Hungria)

Esta fotografia capta uma proeminência solar numa extremidade do Sol. O fotógrafo realçou esta actividade solar quotidiana através de um processamento cuidadoso.

Telescópio Lunt LS 100 H-alpha, objectiva Fornax 150/200, câmara ZWO ASI294, 700 mm f/7, ganho 100, ISO 100, exposição de 2,5 milissegundos 

Esta fotografia foi captada em Bogenfelsin, na Namíbia. Formalmente conhecida como Sperrgebiet, esta área foi ocupada por uma empresa colonialista de mineração de diamantes. Os povoados construídos na altura são agora aldeias-fantasma. Esta imagem mostra uma fábrica de processamento em decomposição.

VIKAS CHANDER / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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4. Space Sperrgebiet

Fotografia finalista na categoria: Pessoas e Espaço

(Bogenfels, Deserto do Namibe, Namíbia)

Esta fotografia foi captada em Bogenfelsin, na Namíbia. Formalmente conhecida como Sperrgebiet, esta área foi ocupada por uma empresa colonialista de mineração de diamantes. Os povoados construídos na altura são agora aldeias-fantasma. Esta imagem mostra uma fábrica de processamento em decomposição.

Nikon D850, 21 mm f/2.8, ISO 800, exposição de 30 segundos 

Uma aurora boreal sobre o Great Pollet Sea Arch, na Irlanda. Esta fotografia foi captada pouco depois de uma ejecção de massa coronal (CME) do Sol ocorrida a 24 de Fevereiro de 2023. Isto permitiu que as auroras fossem visíveis em grande parte do Reino Unido.

BRENDAN ALEXANDER / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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5. Aurora Over the Great Pollet Sea Arch

Fotografia finalista na categoria: Auroras

(Great Pollet Sea Arch, Península de Fanad, Condado de Donegal, Irlanda)

Uma aurora boreal sobre o Great Pollet Sea Arch, na Irlanda. Esta fotografia foi captada pouco depois de uma ejecção de massa coronal (CME) do Sol ocorrida a 24 de Fevereiro de 2023. Isto permitiu que as auroras fossem visíveis em grande parte do Reino Unido.

EOS 6D de Canon, tripé fixo, objectiva Sigma 20 mm f/1.8, 20 mm f/2.8, ISO 6400, 13 segundos, exposição total (dois quadros); Céu: exposição de 7,5 segundos; Primeiro plano: exposição de 5,5 segundos

É uma composição com uma imagem da Lua iluminada a 78 por cento e uma imagem da Lua cheia. Combinar capturas de primeiro plano para criar um mosaico de toda a Lua é complexo, pois a perspectiva muda ligeiramente durante uma órbita lunar.

RICH ADDIS / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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6. Our Moon Ball of Rock

Fotografia finalista na categoria: A Nossa Lua

(Wallasey, Wirral, Merseyside, Reino Unido)

É uma composição com uma imagem da Lua iluminada a 78 por cento e uma imagem da Lua cheia. Combinar capturas de primeiro plano para criar um mosaico de toda a Lua é complexo, pois a perspectiva muda ligeiramente durante uma órbita lunar.

Telescópio Celestron 6SE SCT, objectiva GT avançada, câmara ZWO ASI120MC, 1500mm 6", ganho 50, Lua cheia: múltiplas exposições de 1 milissegundo; quarto crescente: múltiplas exposições de 1,6 milissegundos

Captada na remota ilha de St. Agnes, a ausência de poluição luminosa permite observar um número impressionante de estrelas nesta fotografia.

DEREK HORLOCK / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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7. St. Agnes

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(St. Agnes, Ilhas Scilly, Reino Unido)

Captada na remota ilha de St. Agnes, a ausência de poluição luminosa permite observar um número impressionante de estrelas nesta fotografia.

Nikon Z6 II; Céu: 35 mm (6 imagens panorâmicas) f/2.8, ISO 800, 6 exposições de 180 segundos; Primeiro plano: 24 mm f/8, ISO 800, exposição de 100 segundos 

8. The Majestic Tarantula Nebula

STEEVE BODY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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8. The Majestic Tarantula Nebula

Fotografia finalista na categoria: Estrelas e Nebulosas

(Bentleigh, Victoria, Austrália)

A Nebulosa da Tarântula (NGC 2070) encontra-se na Grande Nuvem de Magalhães. Captar os intrincados pormenores e tons vibrantes da Nebulosa da Tarântula é uma tarefa desafiante que exige precisão e paciência. Foram utilizados filtros de banda estreita para a nebulosidade e filtros RGB para as estrelas, por isso a imagem pode ser apreciada nas suas cores naturais.

Telescópio Askar 107 PHQ, objectiva Sky-Watcher EQ6 Pro, câmara ZWO ASI1600MM Pro, 749 mm f/7, ganho 139 para H-alfa, OIII y SII e 0 para RGB, 45 exposições H-alfa de 600 segundos, exposições OIII de 45 x 600 segundos, exposições SII de 24 x 600 segundos, exposições de 40 x 45 segundos para cada filtro RGB, 24 horas de tempo total de exposição

As solarigrafias são fotografias captadas com uma câmara estenopeica (pinhole) caseira e podem ser utilizadas para registar o trajecto do Sol através do céu. Cada raio de luz na imagem solarigráfica representa um dia. Os raios de luz em falta indicam que o Sol estava obstruído por nuvens.

KSAWERY WRÓBEL / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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9. Solargraph 209 days

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(Bloomingdale, Illinois, Estados Unidos)

As solarigrafias são fotografias captadas com uma câmara estenopeica (pinhole) caseira e podem ser utilizadas para registar o trajecto do Sol através do céu. Cada raio de luz na imagem solarigráfica representa um dia. Os raios de luz em falta indicam que o Sol estava obstruído por nuvens.

Captada com uma câmara estenopeica caseira ‘Eye of Sparrow’, 23.5 mm f/130, 209 dias de exposição total

O Sol fotografado enquanto avança até ao seu ciclo máximo. Uma grande erupção solar com 700.000 quilómetros de comprimento é visível na esquerda na imagem. O actual ciclo solar começou em 2019 e a sua intensidade está a aumentar. Alcançará o auge daqui a poucos anos, começando a enfraquecer nos anos seguintes, até se iniciar um novo ciclo.

MEHMET ERGÜN/ ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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10. Our Sun The Great Solar Flare

Fotografia finalista na categoria: O Nosso Sol

(Traisen, Alemanha)

O Sol fotografado enquanto avança até ao seu ciclo máximo. Uma grande erupção solar com 700.000 quilómetros de comprimento é visível na esquerda na imagem. O actual ciclo solar começou em 2019 e a sua intensidade está a aumentar. Alcançará o auge daqui a poucos anos, começando a enfraquecer nos anos seguintes, até se iniciar um novo ciclo.

Telescópio LUNT LS60 B1200 Double Stack, objectiva Rainbow RST-135, câmara Player One Astronomy Neptune-M 178M, 500 mm f/8.3, ganho 13, exposição de 1.5 segundos

11. Emerald Roots

LORENZO RANIERI TENTI / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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11. Emerald Roots

Fotografia finalista na categoria: Auroras

(Vestrahorn, Stokksnes, Islândia)

A aurora boreal ergue-se sobre a famosa montanha islandesa Vestrahorn e o seu reflexo é visível numa praia de areia negra onde a luz da Lua nascente faz com que as ondas de areia pareçam douradas.

Sony ILCE-7S, 14 mm f/2.8, ISO 6400, exposição de 25 segundos; Primeiro plano: 23 segundos, Aurora: 8 segundos 

A NGC 3521, uma galáxia espiral intermédia floculante, está rodeada de poeira e tem várias áreas de formação estelar e um centro luminoso. Nela foram capturados jactos alfa de hidrogénio raramente vistos.

MARK HANSON & MIKE SELBY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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12. Galáxias NGC 3521 ‘Marquise in the sky’

Fotografia finalista na categoria: Galáxias

(Observatório El Sauce, Rio Hurtado, Chile)

A NGC 3521, uma galáxia espiral intermédia floculante, está rodeada de poeira e tem várias áreas de formação estelar e um centro luminoso. Nela foram capturados jactos alfa de hidrogénio raramente vistos.

Telescópio Planewave CDK 1000 y CDK 700, filtros Chroma, câmara FLI 16803, 6.000 mm f/6 e 4.550 mm f/6.5, múltiplas exposições de 900 segundos (exposição total de 19 horas), exposição de 5 horas por filtro RGB

Mare Crisium é um mar lunar situado na bacia Crisium da Lua, a nordeste do Mare Tranquillitatis. Esta fotografia de mosaico é composta por duas imagens de alta resolução que mostram uma imensidão de crateras dentro da bacia.

ANDREA VANONI / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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13. Our Moon Mare Crisium from light to dark

Fotografia finalista na categoria: A Nossa Lua

(Porto Mantovano, Mântua, Lombardia, Itália)

Mare Crisium é um mar lunar situado na bacia Crisium da Lua, a nordeste do Mare Tranquillitatis. Esta fotografia de mosaico é composta por duas imagens de alta resolução que mostram uma imensidão de crateras dentro da bacia.

Telescópio Newton Ares 405mm F4.5, filtro R Baader, objectiva Sky-Watcher EQ8, câmara ZWO ASI178MM, 6000 mm f/20, exposição 1/400

Imagem composta por três exposições que mostram o pôr-do-sol a 1 de Agosto de 2022, em Rafaela, na Argentina. A Lua crescente tem 16 por cento da sua superfície iluminada e as nuvens parecem roxas.

EDUARDO SCHABERGER POUPEAU / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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14. Our Moon Crescent Moon in a Magical Sunset

Fotografia finalista na categoria: A Nossa Lua

(Rafaela, Santa Fé, Argentina)

Imagem composta por três exposições que mostram o pôr-do-sol a 1 de Agosto de 2022, em Rafaela, na Argentina. A Lua crescente tem 16 por cento da sua superfície iluminada e as nuvens parecem roxas.

EOS 90D de Canon, 600 mm f/6,3, ISO 800, três exposições de entre 1/400 e 1/100 segundos

A Via Láctea vista atrás de um graffiti de Pandora desenhado por Wild Drawing (WD), um artista originário de Bali, na ilha grega de Naxos. Na mitologia grega, Pandora abriu um frasco ou uma caixa, libertando todos os males da humanidade no mundo. O mural encontra-se num complexo hoteleiro de praia abandonado, cujas paredes se encontram agora revestidas por graffiti.

DEREK HORLOCK/ ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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15. Pandora’s Box

Fotografia finalista na categoria: Pessoas e Espaço

(Alyko Beach Naxos, Grécia)

A Via Láctea vista atrás de um grafito de Pandora desenhado por Wild Drawing (WD), um artista originário de Bali, na ilha grega de Naxos. Na mitologia grega, Pandora abriu um frasco ou uma caixa, libertando todos os males da humanidade no mundo. O mural encontra-se num complexo hoteleiro de praia abandonado, cujas paredes se encontram agora revestidas por grafito.

Nikon Z 6II; Céu: 35 mm f/2.8, ISO 1000, imagens panorâmicas de 120 segundos x 6; Primeiro plano: 24 mm f/6,3, ISO 1000, exposição de 60 segundos 

A Nebulosa da Medusa (IC 443) é um resto de supernova (SNR) na constelação de Gémeos. Nesta imagem, as estrelas foram eliminadas para dar destaque às delicadas estruturas nebulosas.

PETER LARKIN / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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16. Jellyfish Nebula

Fotografia finalista na categoria: Estrelas e Nebulosas

(Coppet, Vaud, Suíça)

A Nebulosa da Medusa (IC 443) é um resto de supernova (SNR) na constelação de Gémeos. Nesta imagem, as estrelas foram eliminadas para dar destaque às delicadas estruturas nebulosas.

Telescópio Celestron RASA 8, Baader de alta velocidade H-alfa, filtros S y O, objectiva Celestron CGX, câmara ZWO ASI2600MM-Pro, 400 mm f/2, ISO 100, múltiplas exposições de 60 segundos, aprox. 11 horas de tempo total de exposição

Esta fotografia foi captada no Castelo de Dolbadarn, uma construção de finais do século XII, situada em Llanberis, no coração de Eryri. O núcleo da Via Láctea ergue-se atrás do castelo e da cordilheira de montanhas de Snowdon (Yr Wyddfa).

ROBERT PRICE / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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17. Dolbadarn Castle, Home of Welsh Princes

Fotografia finalista na categoria: Pessoas e Espaço

(Llanberis, Gwynedd, Gales, Reino Unido)

Esta fotografia foi captada no Castelo de Dolbadarn, uma construção de finais do século XII, situada em Llanberis, no coração de Eryri. O núcleo da Via Láctea ergue-se atrás do castelo e da cordilheira de montanhas de Snowdon (Yr Wyddfa).

EOS 6D Mark II de Canon, objectiva Sky-Watcher Star Adventurer Mini, 24 mm f/2,8, ISO 800; Céu: exposições de 25 x 120 segundos; Primeiro plano: exposições de 10 x 45 segundos 

RCW58 é uma nebulosa de bolha Wolf Rayet. É formada pela ejecção da estrela WR 40, que irradia a partir do centro da bolha. T

MARK HANSON & MIKE SELBY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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18. RCW 58 Wolf Rayet Bubble

Fotografia finalista na categoria: Estrelas e Nebulosas

(Observatório El Sauce, Rio Hurtado, Chile)

RCW58 é uma nebulosa de bolha Wolf Rayet. É formada pela ejecção da estrela WR 40, que irradia a partir do centro da bolha. T

Captada com telescópios PlaneWave CDK 1000 y CDK 700, filtros Chroma, câmaras FLI 16803 e QHY461, 6.000 mm f/6 y 4.550 mm f/6.5, múltiplas exposições RGB de 60 segundos, 30 minutos de exposição total por canal, múltiplas exposições H-alfa de 600 segundos, exposição total de 19 horas e 40 minutos, múltiplas exposições OIII de 900 segundos, exposição total de 13 horas

Júpiter ladeado por duas das suas diversas luas: Io e Europa. Europa é a lua branca gelada que projecta uma sombra sobre a “superfície” de Júpiter e Io é o círculo coberto de lava cor de laranja-amarelado na parte inferior esquerda. A Grande Mancha Vermelha é claramente visível: a sombra de Europa atravessa o seu contorno meridional.

DAMIAN PEACH / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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19. Dance of the Moons

Fotografia finalista na categoria: Planetas, Cometas, Asteróides

(Marley Vale, Barbados, Reino Unido)

Júpiter ladeado por duas das suas diversas luas: Io e Europa. Europa é a lua branca gelada que projecta uma sombra sobre a “superfície” de Júpiter e Io é o círculo coberto de lava cor de laranja-amarelado na parte inferior esquerda. A Grande Mancha Vermelha é claramente visível: a sombra de Europa atravessa o seu contorno meridional.

Telescópio Celestron C14 EdgeHD, objectiva Losmandy G11, câmara Player One Saturn-M SQR, 8.000 mm f/22, 50.000 fotogramas individuais combinados através de filtros RGB x exposição de 0,02 segundos

O cometa Leonard fez a sua aproximação mais próxima à Terra em 2021-2022 e foi bastante visível. Foi posteriormente destruído por uma órbita que o aproximou do Sol.

ALEX SAVENOK / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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20. C2021 A1 (Leonard) in the sky of Israel

Fotografia finalista na categoria: Planetas, Cometas, Asteróides

(Deserto de Negueve, Israel)

O cometa Leonard fez a sua aproximação mais próxima à Terra em 2021-2022 e foi bastante visível. Foi posteriormente destruído por uma órbita que o aproximou do Sol.

Nikon Z7 II, lente de 70–300 mm, ISO 4000; Céu: 250 mm f/5.6, exposições de 22 x 30 segundos (luzes), 30 x escuros, 50 x planos (rastreados e empilhados); Primeiro plano: 240 mm f/5.6

Fotografia do Sol captada num intervalo de tempo de 27 minutos, com uma erupção solar ocorrida a 30 de Abril de 2022.

MIGUEL CLARO / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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21. Our Sun Solar Flare X1 from AR2994 in 'Motion'

Fotografia finalista na categoria: O Nosso Sol

(Região do Dark Sky Alqueva, distrito de Évora, Portugal)

Fotografia do Sol captada num intervalo de tempo de 27 minutos, com uma erupção solar ocorrida a 30 de Abril de 2022.

Telescópio Sky-Watcher Esprit ED120, filtro Daystar Quark Chromosphere, objectiva Sky-Watcher EQ6, câmara Player One Apollo M-Max Solar, 840 mm, 900 fotogramas a 9,1 ms por fotograma (gravado como vídeo a 109 FPS)

A Via Láctea sobre o Parque Nacional do Deserto Blanco, no Egipto. Vénus é claramente visível imediatamente acima da linha do horizonte.

BURAK ESENBEY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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22. Dune

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(Parque Nacional do Deserto Branco, Egipto)

A Via Láctea sobre o Parque Nacional do Deserto Blanco, no Egipto. Vénus é claramente visível imediatamente acima da linha do horizonte.

Sony ILCE-7S (Astro modificada), objectiva MoveShootMove, 18 mm f/2.8, ISO 1000, 4 exposições de 181 segundos

O Sol fotografado mostrando o trânsito da Estação Espacial Chinesa (CSS). A imagem da CSS foi criada seleccionando as nove fotografias mais claras de entre os fotogramas de vídeo capturados.

LETIAN WANG / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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23. China Space Station Transits Active Sun

Fotografia finalista na categoria: Pessoas e Espaço

((Beijing, China)

O Sol fotografado mostrando o trânsito da Estação Espacial Chinesa (CSS). A imagem da CSS foi criada seleccionando as nove fotografias mais claras de entre os fotogramas de vídeo capturados.

Telescópio Lunt 152T, objectiva Rainbow RST-135, lente TeleVue 2X Barlow, câmara ZWO ASI432MM, exposições de 900 mm f/6, 0.8 milissegundos e 1.3 milissegundos

Esta imagem mostra uma sub-tempestade auroral que se formou repentinamente, desdobrando uma incrível cortina de luz sobre a montanha Olstind. Após apenas duas capturas, as luzes desvaneceram-se na noite.

ANDREAS ETTL / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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24. Curtain of Light

Fotografia finalista na categoria: Auroras

(Hamnøy, Ilhas Lofoten, Noruega)

Esta imagem mostra uma sub-tempestade auroral que se formou repentinamente, desdobrando uma incrível cortina de luz sobre a montanha Olstind. Após apenas duas capturas, as luzes desvaneceram-se na noite.

Nikon Z7, 17 mm f/2.8, ISO 1600, exposição de 10 segundos

Esta imagem mostra o cometa 2022 E3 voando sobre o Monte Etna, na Sicília, enquanto vapores vulcânicos envolviam a cratera. O verde-turquesa brilhante do cometa contrasta com o céu nocturno e a paisagem coberta de neve.

DARIO GIANNOBILE / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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25. Comet 2022 E3 Above Snowy Mount Etna

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(Monte Etna, Sicília, Itália)

Esta imagem mostra o cometa 2022 E3 voando sobre o Monte Etna, na Sicília, enquanto vapores vulcânicos envolviam a cratera. O verde-turquesa brilhante do cometa contrasta com o céu nocturno e a paisagem coberta de neve.

Canon EOS 6D, objectiva Sigma art 150–600 mm, Lightach II Fornax, 293 mm f/7,1; Sky: ISO 3200, exposições de 27 x 45 segundos; Paisagem: ISO 320, exposições de 2 x 180 segundos

As estrelas deslocam-se sobre as trincheiras conservadas da Primeira Guerra Mundial no Parque Nacional Canadian Vimy Memorial, no norte de França. Captada ao longo de cinco horas, a câmara captou a rotação do céu revelando as estrelas coloridas.

LOUIS LEROUX-GERE / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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26. Celestial equator above WWI trenches Memorial

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(Vimy, Pas-de-Calais, Hauts de France, França)

As estrelas deslocam-se sobre as trincheiras conservadas da Primeira Guerra Mundial no Parque Nacional Canadian Vimy Memorial, no norte de França. Captada ao longo de cinco horas, a câmara captou a rotação do céu revelando as estrelas coloridas.

EOS 6D (Astro modificada), objectiva Samyang XP de 14 mm f/2,4, 14 mm f/3,2, ISO 1000, exposições de 577 x 30 segundos

A NGC 1097 é uma galáxia espiral barrada situada a 50 milhões de anos-luz de distância. É conhecida pelos seus quatro jactos ópticos que poderão ser correntes de estrelas fósseis: restos da captura e intercepção de uma galáxia muito mais pequena algures no passado remoto da grande espiral. Existem ainda duas galáxias satélite, NGC 1097 A e B, e outra que parece estar à espreita nos braços espirais da NGC 1097.

MARK HANSON & MIKE SELBY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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27. Galáxias NGC 1097 and Tidal Tails

Fotografia finalista na categoria: Galáxias

(Observatório El Sauce, Rio Hurtado, Chile)

A NGC 1097 é uma galáxia espiral barrada situada a 50 milhões de anos-luz de distância. É conhecida pelos seus quatro jactos ópticos que poderão ser correntes de estrelas fósseis: restos da captura e intercepção de uma galáxia muito mais pequena algures no passado remoto da grande espiral. Existem ainda duas galáxias satélite, NGC 1097 A e B, e outra que parece estar à espreita nos braços espirais da NGC 1097.

Telescópios Planewave CDK 1000 e CDK 700, filtros Chroma; FLI 16803 e QHY461, 6.000 mm f/6 e 4550 mm f/6,5, múltiplas exposições de luz de 900 segundos (exposição total de 12 horas), exposição H-alfa de 9 horas e exposições RGB de 5 horas por filtro

A Via Láctea captada do alto de Pain de Sucre, na fronteira franco-italiana. O fotógrafo subiu ao cume duas vezes em busca das condições perfeitas. As nuvens paradas e os tons pastel criam uma vista serena da cordilheira.

JEFF GRAPHY / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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28. On top of the dream

Fotografia finalista na categoria: Paisagens Celestes

(Pain de Sucre, Queyras, França)

A Via Láctea captada do alto de Pain de Sucre, na fronteira franco-italiana. O fotógrafo subiu ao cume duas vezes em busca das condições perfeitas. As nuvens paradas e os tons pastel criam uma vista serena da cordilheira.

Canon EOS 6D, 35 mm f/2.8, ISO 6400; Céu: exposição de 8 segundos; Primeiro plano: exposição de 20 segundos

29. Pleione’s Daughters

ANDRÉ VILHENA / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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29. Pleione’s Daughters

Fotografia finalista na categoria: Estrelas e Nebulosas

(Santa Susana, distrito de Setúbal, Portugal)

O aglomerado de estrelas das Plêiades contém cerca de mil estrelas a 440 anos-luz de distância, mas só as mais brilhantes são visíveis à vista desarmada.

Telescópio TS-Optics Photoline APO 800/115, objectiva Sky-Watcher EQ6-R Pro, câmara QHY 268M, distância focal de 634 mm, apertura de 115 mm, exposições de luz de 149 x 180 segundos, exposições RGB de 98 x 180 segundos

Una fotografia de Saturno em oposição: a vista captura o sistema de anéis e as bandas e zonas de cores da sua atmosfera. A Divisão de Cassini, uma fenda com quase 5.000 quilómetros de largura entre as duas estruturas principais do anel é claramente visível.

DAMIAN PEACH / ASTRONOMY PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2023

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30. Colourful Saturn

Fotografia finalista na categoria: Planetas, Cometas, Asteróides

(Marley Vale, Barbados, Reino Unido)

Una fotografia de Saturno em oposição: a vista captura o sistema de anéis e as bandas e zonas de cores da sua atmosfera. A Divisão de Cassini, uma fenda com quase 5.000 quilómetros de largura entre as duas estruturas principais do anel é claramente visível.

Telescópio Celestron C14 EdgeHD, objectiva Losmandy G11, câmara Player One Saturn-M SQR, 8.000 mm f/22, 50.000 fotogramas individuais combinados através de filtros RGB x exposição de 0,02 segundos