Leonardo DiCaprio gosta de dizer que ganha a vida no mundo do faz-de-conta, depois de já ter desempenhado papéis de aventureiros, magnatas e vigaristas.

A quem pretende chegar com o filme?

Todos temos um papel a desempenhar para salvar o planeta. Este filme pretende educar todos, dos líderes mundiais aos cidadãos anónimos, sobre a ameaça das alterações climáticas. Há medidas práticas que têm de ser tomadas já na implementação de fontes de energias renováveis em todo o planeta. Entrevistámos figuras inspiradoras, desde o papa Francisco a Barack Obama, com capacidade de galvanizar milhões de pessoas.
E também activistas, como Sunita Narain, uma voz importante na Índia que apela ao seu país para fazer parte da solução global.

Como pode o tema das alterações climáticas atrair atenção contínua?

Não há tema mais importante porque o destino do planeta está em jogo. Não há um planeta B. A energia que canalizarmos para a resolução das alterações climáticas e a pressão que colocarmos nos líderes mundiais ajudará a criar um ambiente sustentável e habitável a longo prazo.

Viajou pelo mundo inteiro. Que mensagem querem as pessoas transmitir aos norte-americanos?

Temos de votar em líderes que percebam os temas com impacte sobre o clima e em líderes que acreditem na verdade da ciência.
Nenhuma nação ou sociedade está imune às consequências das alterações climáticas. Nos Estados Unidos, já se registam secas na Califórnia, a subida do nível do mar em Miami, ou tempestades extremas no golfo do México. Ainda estamos a tempo de prevenir estas crises de se tornarem um desafio generalizado que o país terá de enfrentar no futuro. Temos a oportunidade de liderar o mundo num dos temas mais cruciais de todos os tempos.

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