Acredita-se que os seres humanos já usavam a "comunicação táctil" antes de adquirirem a fala. Ainda hoje, o tacto é a primeira sensação que o feto percebe. Ao nascer e durante os primeiros meses de vida, este é também o sentido mais crítico e mais desenvolvido do bebé: através do toque ele começa a explorar o mundo, a desenvolver confiança, a aprender onde termina o seu corpo e tudo começa. Este mês convidamo-lo a entrar nos melhores laboratórios de neurologia do mundo para entender o delicado processo cerebral motivado por cada toque que sentimos na nossa pele. Durante dois anos, com a pandemia, fomos proibidos de abraçar e beijar. A ciência agora está a revelar a importância desses estímulos.

Seguimos também na companhia de Aníbal. A saga do general cartaginês, iniciada na edição do mês passado, termina com Roma à vista. É a segunda parte de uma reportagem que nos levou de Cartago à península itálica.

Nos Açores, acompanhámos também um projecto de ciência-cidadã. Através das fotografias que turistas, operadores e cientistas captam dos tubarões-baleia, está em marcha um projecto de foto-identificação que permita saber que animais nos visitam por mais do que uma vez.

À noite, quando (quase) todos dormimos, as cidades transformam-se em sítios diferentes. Animais selvagens reclamam territórios e adaptam-se. De coiotes em Chicago a javalis na Península Ibérica, de ursos no Noroeste dos EUA a golfinhos no Tejo, há um mundo que existe sem que demos conta dele.

Estes e muitos outros temas na sua revista de Julho.

Boas leituras!

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